Marcelo Vinicius

Escritor e Fotógrafo

Pessoas simples são a riqueza do meu lugar

Por: 27.8.14

Este projeto fotográfico, intitulado "Pessoas simples são a riqueza do meu lugar", teve suas fotografias selecionadas, entre outras fotos e projetos de outros fotógrafos que são estudantes universitários do Brasil, pela “Revista Movimento”, da UNE – União Nacional dos Estudantes. Como também foi selecionado pelo "Panorama 2014 - Mostra de fotografias", do MAC - Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira, em Feira de Santana-BA; além de ser exibido em telão em HD no "I Festival de Fotografia do Sertão".

“É pelo cansaço da luta dos honestos que os desonestos apostam em uma vitória...” (Anônimo).

"És tu Brasil, ó pátria amada, idolatrada
Por quem tem acesso fácil a todos os teus bens
Enquanto o resto se agarra no rosário, e sofre e reza
À espera de um Deus que não vem" (Hebert Vianna).

É incrível que não precisemos ir longe para ver o fato dessa letra de Hebert Vianna e dessa frase de autoria até então anônima, pois só nos basta prestar atenção em uma feira livre qualquer, por exemplo.

Alguém já foi à feira livre, mas não para comprar e sim para só observar os rostos daquele povo simples? Já reparou que encontramos muitos com um ar pensativo? Viram as suas expressões?

Esse meu projeto fotográfico intitulado “Pessoas simples são a riqueza do meu lugar” tenta nos levar a uma reflexão de problema social, mas tendo como ponto ou alvo o óbvio que está na frente dos nossos olhos e que podemos ver e sentir, em um lugar que é tão banal, o contraste evidenciado de um lado pelas pessoas carentes, sem as suas necessidades básicas bem atendidas, como uma má alimentação, e, de outro, a fartura de alimentos. Esse lugar que é tão banal é a feira livre, porém muitos não se dão conta desse contraste.

Um povo que deveria estar vivendo sua terceira idade com boa qualidade de vida, afinal batalhou em toda a sua existência por uma forma digna de viver, porém, a realidade é outra: é preciso trabalhar, porque o que ganha não dá para viver, ou melhor, sobreviver. É preciso continuar, mesmo sem força, mesmo que o corpo reclame e alma peça socorro, porque reclamar é privilégio para poucos, infelizmente. Essas fotos me fazem lembrar uma frase do poeta Mário Quintana: “o pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso”. E sem teorias, a quem sofre importa menos explicar as causas do que dar um sentido ao sofrer.

Confira, então, as fotos abaixo e reflita você mesmo sobre isso:

Clique nas fotos, para ampliá-las.






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